“Uma das cidades mais conhecidas dos brasileiros, é também a casa do Mickey e é lá que estão muitos dos condomínios de férias. É uma área que oferece também áreas residenciais como Celebration, além de inúmeras atrações turísticas. É hoje cheia de lojas, comércio, restaurantes e onde vemos turistas do mundo todo, o ano todo.” – Andrea Pointon.
Historiadores locais ofereceram muitas variações a respeito da origem do nome da cidade. A maioria concorda que Kissimmee é uma ortografia moderna de uma palavra tribal. O livro, Florida Indians and the Invasion from Europe, de Jerald T. Milanich, liga “Kissimmee” a uma aldeia de Jororo, uma das tribos menos conhecidas da Flórida.
O historiador John Hann pesquisou documentos espanhóis sobre missões estabelecidas para converter o Jororo e outros grupos ao cristianismo no final do século XVII. Registros espanhóis indicam que uma missão foi construída perto da aldeia principal da tribo, também chamada Jororo.
Outra missão foi chamada Atissimi. Milanich escreve: “Hann sugere que o nome Atissimi, às vezes dado como Jizimi e Tisimi, pode ser a fonte do moderno nome do lugar Kissimmee”. Um mapa espanhol de 1752 usou o nome “Cacema“, que evoluiu para a grafia atual de Kissimmee.
Os anos 1700 trouxeram para a Flórida novas pessoas e viram suas antigas tribos mergulharem na história. Creeks do sudeste juntaram forças com os africanos que fugiam da escravidão. O domínio europeu – primeiro pelos espanhóis, seguido pelos britânicos e depois pelos americanos – apagou as últimas aldeias dos nativos da Flórida.
As novas tribos, que mais tarde incluiriam o jovem “chefe” Osceola, foram para o interior da Flórida, em busca de refúgio. O terra de pinheiros, ciprestes e palmettos entre os rios St. John e Kissimmee proporcionaram um refúgio seguro. Este paraíso para os mosquitos permaneceu como a pátria remota dos Seminoles durante o século XVIII.
A cidade de Kissimmee era originalmente um pequeno posto comercial na margem norte do lago Tohopekaliga, conhecida como a comunidade de Allendale. Após a Guerra Civil, esta área foi incluída na compra de quatro milhões de acres de pântanos e planícies por Hamilton Disston, proprietário da Disston Saw Company, na Filadélfia. O preço de venda da terra totalizou US$ 1 milhão, a 25 centavos por acre!
A infusão de US$ 1 milhão para o estado da Flórida supostamente resgatou o Estado de um desastre financeiro. Em janeiro de 1881, a Disston contratou para drenar a área e aprofundar o rio Kissimmee, para que os produtos pudessem ser embarcados para o Golfo do México e outros pontos. Muitos capitães de barcos a vapor navegaram pela cadeia de lagos que ia de Kissimmee até o Golfo com cargas de madeira de cipreste e cana-de-açúcar.
Em 1920, a população de Kissimmee aumentou para mais de 2.700 pessoas como resultado do boom imobiliário da Flórida. Na década de 1930, a indústria do gado começou a florescer na área. No entanto, citrus e outras culturas permaneceram como a indústria predominante. A construção do aeroporto de Kissimmee, nos anos 1940, pelo Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA, em preparação para o envolvimento dos EUA na Segunda Guerra Mundial, fez com que a população de Kissimmee aumentasse em 38%, para 3.700 residentes.
Líderes da cidade querendo continuar a história próspera de Kissimmee, incentivaram o crescimento atraindo aposentados para a área durante a década de 1950. Esse esforço estimulou o crescimento em quase 60%. O próximo período de crescimento veio na década de 1970 com o desenvolvimento do Walt Disney World e outras atrações turísticas. Desde a estréia da Walt Disney World em 1971, a população da cidade dobrou de 7.500 para 15.000 em 1980. A população voltou a dobrar na década de 80 para 30.000.
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